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sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Santa Cruz encaminha novo operador para a loja oficial

Nando Chiappetta/DP/D.A Press

Não é de hoje que faltam produtos na loja oficial do Santa Cruz, no Arruda. As prateleiras vazias seguem incomodando a cúpula tricolor. A direção não esconde a insatisfação com a GolStore, que tem a concessão do clube há seis anos para administrar o local. Segundo o presidente Alírio Moraes, uma nova empresa já está encaminhada para poder vender os itens do Tricolor e ter ainda autorizada a licença da marca para a comercialização de sub-produtos.



Enquanto desata os últimos nós do contrato com a GolStore, inclusive com um processo na justiça, o clube tem acertado outro parceiro para a loja. Sem adiantar o nome, o presidente coral está otimista que a partir de então o espaço seja mais bem aproveitado. "(A GolStore) vem uma relação tumultuada desde o passado, com um contrato assinado a longo prazo. Mas já estabelecemos uma negociação com o grupo e temos fechado praticamente este novo operador para a loja, que deve assumi-la em outubro. Não seria só a ocupação da loja, mas também de um segundo contrato relativo ao gerenciamento da marca e submarcas do Santa Cruz", disse Alírio.

Mais cautela com a Penalty

A diretoria continua aborrecida com a Penalty, a sua atual fornecedora de material esportivo. Com vínculo com os corais desde 2009, a empresa segue sem cumprir acordos de distribuição assinados em contrato e também deve alguns valores prometidos ao clube, segundo o próprio presidente coral. De quebra, a marca teria também rejeitado abraçar o plano de marketing proposto para exploração da imagem de Grafite. Depois de ter dado um ultimato para a Penalty honrar os seus compromissos até 15 de agosto, o presidente Alírio Moraes prefere agora ser mais cauteloso e espera resolver a situação na base da conversa nos próximos dias. 

"Estamos tentando ser éticos. A empresa não está atendendo as demandas do clube, mas, como temos um contrato em vigor até 2018, a gente pretende ir se ajustando com eles", falou. Não descarta, contudo, um rompimento de contrato no futuro caso os problemas continuem. "Se não chegar no patamar esperado, a gente vai partir para um distrato. Estou esperando os próximos dias. Fim de setembro até outubro são os prazos que a gente vem trabalhando. Mas, antes disso, diariamente estamos falando com pessoal da Penalty para conseguirmos alguma resolução."

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