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quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Presidente do Santa admite atraso de salários

Alírio Moraes presidente Santa Cruz (Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)
Os salários atrasados viraram uma espécie de "marca" negativa do Santa Cruz nos últimos anos. Tradicionalmente com dificuldades em pagar os valores em dia para jogadores e funcionários, o clube trabalha para reverter essa imagem. O presidente tricolor, Alírio Moraes, explicou que o atraso com o elenco já foi de quatro meses, mas hoje é de um. No setor administrativo, são dois meses pendentes. A expectativa é de quitar o dos atletas e pelo menos um dos funcionários na próxima semana.


Alírio afirmou que a situação do Santa Cruz era pior do que ele pensava quando assumiu o clube, no início de 2015, para um mandato de três anos. Ainda assim, o dirigente ressaltou que o bom relacionamento com o elenco torna a situação menos complexa.

- Cheguei ao clube devendo quatro meses de folha salarial, mais 13º... Uma situação difícil. Hoje estamos um mês atrasado com os atletas, mas o que tem ajudado é a transparência com os jogadores. Vou aos vestiários conversar com eles. Essa credibilidade foi estabelecida entre o gestor e o quadro de funcionários. Sabemos que o Santa Cruz tem um problema histórico. 

Além do atraso propriamente dito, outro antigo fantasma voltou a atrapalhar a saúde financeira do Santa Cruz: o bloqueio de pagamentos. Isso ocorreu até a metade de 2015, segundo o presidente do clube. 
- Nestes oito meses, por duas oportunidades tivemos bloqueios de pagamentos por conta de passivos trabalhistas. Passivos de outras gestões. Você tem o dinheiro separado, anuncia o pagamento e aí vem a Justiça do Trabalho e segura. Isso aconteceu até o mês de maio e nos atrapalhou muito. Mas começamos a ter uma compreensão melhor dos problemas do clube e criamos esse vínculo de confiança com jogadores e funcionários. Neste tempo já foram feitas três reuniões para sanar problemas financeiros.

As projeções de Alírio são otimistas. Com o retorno do clube à Copa do Nordeste e Copa do Brasil, as receitas do próximo ano irão a aumentar e, mesmo que não haja dinheiro sobrando, a situação será menos caótica.  

- Entramos achando que o problema era um e quando vimos ele foi multiplicado. Eram dois, três… Mas estamos saindo disso, criando um sentimento de autoestima elevada, e uma coisa vai puxando a outra. O torcedor vai aos poucos voltando para o clube, se associando. Hoje conseguimos projetar para o ano de 2016 um cenário muito melhor do que aquele que encontramos no início de 2015 - encerrou.

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