Leque de opções do ataque aumenta e vira trunfo do Santa Cruz na Série B
No início da Série B, uma das grandes dificuldades do Santa Cruz eram as reduzidas opções do setor ofensivo. O então técnico Ricardinho tinha que se virar com as poucas peças que tinha – entre elas, algumas pouco produtivas, como o atacante Bruno Mineiro. Com o decorrer da competição, no entanto, a diretoria tricolor identificou a falha e tentou corrigi-la. Conseguiu. Hoje, Marcelo Martelotte - o substituto do antigo treinador – tem um leque grande de alternativas para formar o ataque. A concorrência aumentou.
Martelotte usa, basicamente, dois tipos de jogadores no ataque. Os de velocidade, que atuam abertos pelos lados do campo, e os de referência, principais responsáveis por fazer os gols. A disputa por posições é bem maior no primeiro grupo.
Nada menos do que sete jogadores concorrem pelas duas vagas à disposição. Deles, apenas três começaram o campeonato com o Santa Cruz: Nathan, Emerson Santos e Renatinho. Os dois primeiros não têm recebido oportunidades. O último era escalado por Ricardinho normalmente como lateral-esquerdo.
Os outros quatro reforçaram o Tricolor ao longo da Série B. Lelê, Luisinho e Diogo Campos foram contratados. Raniel já fazia parte do grupo – mas só voltou de suspensão por uso de cocaína no jogo da última terça-feira, contra o Boa Esporte.
A quantidade de opções é encarada como algo positivo pelo técnico Marcelo Martelotte – sobretudo quando se leva em consideração a longa extensão do Campeonato Brasileiro.
- Essa concorrência é sadia e necessária em todos os sentidos. E é importante que ela seja alimentada. Por isso é fundamental mexer com o grupo e fazer com que todos estejam preparados e motivados para jogar. Isso te dá um leque maior de opções – afirmou o comandante.
Embora menor, também existe concorrência entre os homens de referência. Verdade que Grafite é o dono absoluto da posição. Mas há dois fortes rivais na disputa: Bruno Moraes e Anderson Aquino.
Moraes teve duas oportunidades de substituir o artilheiro. Foi bem e marcou gol em ambas. Aquino, por outro lado, teve queda de rendimento após a chegada do ídolo tricolor. Mas também não se pode descartar da briga um jogador que ainda é vice-artilheiro da competição, com 10 gols anotados. Grafite sabe que não pode bobear muito.
- Bruno já vinham mostrando nos treinamentos que tinha condições de jogar. É um atleta de qualidade, tem presença de área e define bem. Na minha ausência e na ausência de Aquino, quando ele entrou, correspondeu à altura e mostrou que a gente tem um grupo forte – disse o goleador.
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